Há quem diga que: quando nasce um filho, nasce um pai. Papel que implica em amor, responsabilidade, transmissão de valores na tarefa de educar e no convívio familiar, também requer autocuidado e vida própria. A proximidade da data em que se comemora o ‘Dia dos Pais’ (10 de agosto) levou o Afinaidade a ouvir aqueles que, independente da faixa etária, conciliam em sua rotina atenção à prole com jornada de trabalho e ação. E está tudo certo. O pai provedor vive momentos de descontração e tem seu tempo para a atividade física e lazer. Felizes dias para eles!


Francisco Márcio Gonçalves Galiza – 38 anos – pai de Camila (12 anos) e Sofia (5 anos). A busca do equilíbrio, a partir de uma rotina organizada, que priorize momentos de qualidade com as filhas é a medida certa encontrada por ele, para manter o seu próprio espaço para o trabalho – como controlador de acesso em condomínio residencial, para cuidados com a saúde e lazer. “Aprendi a valorizar cada momento, com a ajuda da minha esposa”, reflete ele. Entre as atividades preferidas e mais frequentes estão as atividades ao ar livre e historinhas inventadas antes da hora de dormir das meninas. Ser pai hoje é, na sua opinião, ter uma convivência mais leve e divertida, ao contrário das gerações passadas, que enfrentavam maior limitação física e preocupações cotidianas de outra ordem. E vai uma dica de pai ativo: “Não tenha medo de errar, criar filhos é um aprendizado diário”, complementa.


Antônio Luiz Gonçalves de Lima – 79 anos – pai de Ana Paula (50 anos), Ana Carolina (47 anos), Vinícius (33 anos) e Camilla (29 anos). Se declara um pai presente em todas as atividades nas diversas fases da vida dos filhos – da infância à idade adulta. Empresário e há 55 anos atuando como veterano no segmento de petróleo e combustível, apesar da empreitada de ser pai, afirma sempre ter encontrado uma brecha para atividades esportivas como futebol, futebol de salão e tênis. Esta última pratica até os dias atuais, em treinos três vezes por semana. Datas como aniversários, encontros no sítio de propriedade da família, fizeram com que a confraternização sempre estivesse gravada como prioridade em seu calendário de pai, conforme assinala. “O passar dos anos não impede que a convivência com os filhos se mantenha em pleno crescimento”, acrescenta ao afirmar que “pais mais presentes e sempre se atualizando com as novas gerações conseguem um convívio mais harmonioso”.

José Roberto Gallo Ferreira – 72 anos – pai de Carlos Alexandre (45 anos) e de Anna Carolina (44 anos). Médico, revela que a divisão da missão de educar equilibrada com a parceira, numa união que perdura por 48 anos, foi o grande segredo para enfrentar os desafios do papel de pai. Essa ajuda mútua se fez ainda mais presente na transmissão de princípios de ética e moralidade desde quando eram ainda crianças. A escola, era incumbência que cabia exclusivamente à mãe acompanhar. Os princípios de ética e moralidade ficavam com os dois e o exemplo de responsabilidade, dedicação e resiliência cabia a ele demonstrar.
“Converse muito com seus filhos, seja qual for a idade deles, assim podemos compreender melhor cada um, caminho para a troca de experiências e aprendizado mútuo”, indica. Lado a lado com o casal de filhos, intensifica momentos de descontração, quando dividem vivências e compartilham vitórias, derrotas e diversão. Essa experiência mais imersiva em família se dá graças à longevidade com saúde, considera ele.
Crédito das fotos: Acervo pessoal