Até o próximo dia 10 de dezembro, 121 artistas expõem aproximadamente 1.100 obras de diferentes linguagens em 30 mil m2 na 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível.
A segunda bienal mais antiga do mundo, que teve início em 1951, pela primeira vez este ano inovou também na comunicação, mergulhando no universo da influência digital. Um grupo de 43 embaixadores virtuais, conhecidos como Vozes, tem a missão de ecoar os valores do evento no mundo digital e refletir as questões urgentes que a mostra traz à tona. (Ah! A primeira bienal de artes é a de Veneza, inaugurada em 1895).
Acessibilidade para todos
A Bienal conta com elevadores, rampas de acesso, banheiros adaptados e sistema de sonorização de emergência. Além disso, cadeiras de rodas são disponibilizadas para uso durante as visitas – basta pedir a um orientador de público na entrada do Pavilhão.
Há percurso acessível para pessoas cegas e com baixa visão, que pode ser complementado por textos curatoriais e textos sobre as obras impressos em braile e em versão com fonte ampliada e contraste.
No espaço de educação, maquetes táteis do Parque Ibirapuera e do Pavilhão Ciccillo Matarazzo auxiliam na compreensão das dimensões do edifício. E em cada andar foi instalada uma planta tátil do espaço e versões táteis do cartaz da mostra.
Para facilitar a experiência de visitação da mostra, a Fundação Bienal firmou parceria com a Bloomberg Connects e disponibilizou um aplicativo gratuito que amplia a visita com informações e detalhes sobre a mostra, como textos, fotos e vídeos sobre os participantes e suas obras. No mesmo aplicativo há guias para mais de 200 museus e espaços culturais por todo o mundo.
Só fecha às segundas-feiras
O maior evento de arte contemporânea do Hemisfério Sul e das Américas pode ser visitado, com entrada gratuita, às terças, quartas e sextas-feiras e aos domingos, das 10 às 19 horas (última entrada às 18h30); e às quintas-feiras e sábados, das 10 às 21 horas (última entrada às 20h30). O Pavilhão Ciccillo Matarazzo fica na Av. Pedro Álvares Cabral, s.n. acesso pelo Portão 3 do Parque Ibirapuera.