Curiosidades

Não consigo me ver sem moto

A paixão de Osvaldo Konrad, sempre conhecido por Bub, começou muito cedo. “Desde criança, quando via qualquer moto passar na rua, ficava acompanhando até ela sumir de vista e já sonhava em um dia ter uma”,

Aos 19 anos, um de seus amigos comprou uma motocicleta e passou a guardá-la na garagem de sua casa, em Piedade, no interior paulista.

“Aos finais de semana, saíamos para passear nas cidades vizinhas e, no percurso, fazíamos o revezamento: cada um do grupo pilotava por determinado trecho do caminho”.

Não demorou muito para Bub adquirir sua primeira moto, uma inglesa Matchless 500 cilindradas. Depois dela, vieram mais 10 e, atualmente, com seus 73 anos, possui duas Harley Davidson, uma modelo Ultra Electra Limited, de 1700 cilindradas, e outra modelo V-road Nigth Road, de 1250 cilindradas. Além delas, um triciclo artesanal integra sua ‘frota’.

Sílvia, com o filho Guilherme e a nora Idevane

Passeios em família

Ao longo de todos esses anos, muitos passeios e viagens tornaram-se inesquecíveis. Em alguns, Bub passou a contar com a companhia também de sua esposa Silvia Espinoza Konrad que, em 2004, aos 53 anos, adquiriu o hobby, quando um casal de amigos fundou o Moto Clube de Piedade.

“Fomos convidados a participar e comecei a acompanhá-lo nos passeios de fim de semana, por cidades da região, principalmente quando aconteciam os encontros dos Moto Clubes”.

Mas hoje já excluiu essa aventura de seus programas porque, diferente do companheiro, não se considera uma adepta ao motociclismo. 

“Prefiro outros meios de transporte. Deixo a paixão pelas motos para meu marido, meu filho, nora e meus netos”.

Para ela, o melhor passeio foi para Poços de Caldas (MG), quando tiveram a companhia de dois casais de amigos. Já para o Bub, aquele que gostou mais foi o realizado com três amigos, em 1992.

“Saímos de Piedade e fomos para os países vizinhos: Paraguai, Argentina e Uruguai”. Mas pode ser que surja uma melhor ainda, pois até hoje pilota suas máquinas.

 “E pretendo continuar até quando Deus assim o permitir. Não consigo me ver sem moto. No meio do motociclismo dizemos que viajar com qualquer meio de transporte e ver a paisagem é muito bom. Mas viajar de moto é fazer parte da paisagem”.

Bub (o mais alto) com os colegas do Moto Clube de Piedade

Homens e mulheres de preto sobre duas rodas

Eles andam em grupos pelas estradas e cidades, muitos já pertencem à faixa etária dos “enta” há algum tempo, mas usam jaquetas pretas de couro, alguns abusam dos adornos metálicos nos trajes e têm paixão pelo vento na cara. São os motociclistas, ligados a clubes que promovem encontros e viagens com regularidade ou ainda aqueles que, individualmente, nutrem o mesmo fascínio por motocicletas e têm hábitos similares.

A esposa do motociclista fazendo pose de pilota

Você sabia que:

O motociclista usa preto porque é a cor de traje que menos suja nas estradas

O motociclista usa imagem de crânios (*) nas roupas, mochilas e estampados nas próprias motos, porque é o símbolo da igualdade e da fraternidade humana. Princípios que devem prevalecer entre os motociclistas, independentemente de raça, crença, religião, ou porte da sua moto.

Quando você vê um crânio, você não sabe se é de homem, mulher, branco, preto, brasileiro, russo, católico, evangélico, pobre ou rico, a caveira significa: transformação, novo ciclo, em algumas culturas também significa poder, força, invencibilidade. Os indígenas mexicanos, por exemplo, mantêm as caveiras como símbolo de vida.

Nada disso está associado ao mal, garantem os adeptos do motociclismo. Pelo contrário, um verdadeiro motociclista aprecia o bem, a união, a família, os amigos, o companheirismo, a natureza, os animais, o respeito, a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

O motociclista também usa a imagem de escudos, porque é a maneira mais antiga de simbolizar famílias ou grupos.

 Fonte:  fb https://www.facebook.com/SomosMotociclistas

ig @somosmotociclistas

3 comentários

  1. Gilberto Agnello diz:

    Boa noite Bub, td bem? Sou o Gilberto Agnello, neto de sua tia Olga Neremberg do Ipiranga S.P. lembrei de vcs, tios Henrique e Hilda, vc e do Zifrit, cheguei a passar férias da escola em vossa casa em Piedade na década de 70. São lembranças da minha infância, hj tenho 63 faço 64 mês que vem, minha mãe Helena está com 88 anos. Um grande abraço.

    1. Oi Gilberto
      Grata pelo seu comentário. Continue nos prestigiando, acompanhando o Afinaidade e, no Instagram, também pode nos seguir. Encaminhei sua mensagem para o Bub.
      Abraço

  2. Gilberto, peço que me envie seu endereço de e-mail e/ou WhatsApp para o [email protected] para que eu possa te informar o contato do Bub e deixá-los conectados.
    Grata

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