Beleza, Estética e Moda

Roupa, essa segunda pele, pede um olhar especial

As dúvidas sobre o que vestir e como se comportar diante da moda são frequentes na Terceira Idade. Consultamos Claudia Grande, 68 anos, empresária, especialista em moda e criadora do Projeto60anos.

Ela, que dedica seu tempo a reflexões sobre os desafios e conquistas dessa fase da vida, fala com exclusividade ao Afinaidade.

Seguem suas dicas práticas de roupa para uma vida ativa e elegante que, assim como outros temas que trata em seu projeto, visam inspirar homens e mulheres a viverem a maturidade com leveza, estilo e autoconfiança.

Claudia Grande: a roupa reflete quem somos

Para além da proteção física

A roupa é a nossa segunda pele porque reflete quem somos, como nos sentimos e como queremos ser percebidos pelo mundo. Vai além da proteção física; expressa nossa personalidade, nossos valores e transmite uma mensagem antes mesmo de falarmos. Escolher o que vestir é uma forma de comunicação silenciosa, mas muito poderosa.

Como compor o figurino

A escolha do que vestir deve ser guiada pelo conforto, pela funcionalidade e pelo que nos faz sentir confiantes. Para os 60+, o mais importante é encontrar um equilíbrio entre peças atemporais e toques modernos, que reflitam sua essência. Devem priorizar qualidade, caimento e peças versáteis que se adaptem ao seu estilo de vida, sem abrir mão do bom senso.

Um guarda-roupa ideal deve ser composto por peças básicas e versáteis, como camisas de boa qualidade, blazers bem cortados, calças de alfaiataria, jeans clássico, vestidos elegantes e confortáveis. Nos calçados, opções que combinem estilo e conforto, como sapatilhas, loafers e tênis sofisticados. Bolsas estruturadas e atemporais, óculos que valorizem o rosto e acessórios discretos, porém marcantes, são essenciais para um visual clean e elegante.

Claudia Grande: versatilidade no guarda-roupa dos longevos

Itens do bem-vestir dos longevos

Conforto: peças que permitem liberdade de movimento sem perder a elegância.

Qualidade: tecidos duráveis, com bom caimento e acabamento refinado.

Versatilidade: trajes que podem ser usados em diferentes ocasiões.

Autenticidade: escolher roupas que expressem sua essência, sem se prender a regras rígidas.

Bom senso: saber dosar tendências com elementos clássicos.

Liberdade de estilo

Não há restrições absolutas, mas há escolhas que podem favorecer mais ou menos dependendo da imagem que se deseja transmitir. Cores neutras e tons sofisticados geralmente valorizam a maturidade e a elegância. Modelagens que respeitem o corpo e que tragam equilíbrio à silhueta são sempre bem-vindas. O segredo está em adaptar tendências ao estilo pessoal, sem exageros que possam comprometer a harmonia do look.

Ser elegante é…

Esse conceito não está apenas na roupa, mas na postura, na atitude e na maneira como se combina as peças. Um moletom e um tênis podem ser extremamente elegantes quando escolhidos com bom gosto, com cortes bem ajustados e materiais de qualidade. O importante após os 60 é sentir-se bem consigo mesmo, escolher peças que transmitam autenticidade e confiança, e entender que menos é mais. O segredo está no equilíbrio entre conforto e sofisticação.

@Projeto60anos_ClaudiaGrande

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