Machu Picchu – Peru
Seis vezes em Machu Picchu. Sim. Estive seis vezes nesse incrível destino, cinco profissionalmente e uma como turista. E se tivesse oportunidade voltaria mais vezes.
A viagem inicia em Lima, capital do Peru, cidade que vale passar uns dias para conhecer seus inúmeros atrativos. Cultura, gente, igrejas coloniais, sítios arqueológicos, museus, parques e praças, sem dispensar o maior atrativo que é a premiada e especial gastronomia.
A segunda etapa é a conexão para Cusco. Ah!! Que cidade linda! Antiga capital do Império Inca. Caminhar por suas estreitas ruas e becos de pedras, sentar em sua Praça de Armas – principal local para festas populares e manifestações artísticas – é uma viagem no tempo. É nessa praça que está a belíssima Catedral, que como as demais igrejas da localidade, foi construída em cima da estrutura do antigo Palácio Inca. Em poucos minutos já dá pra entender porque Cusco foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade, pela Unesco.
A viagem prossegue de trem até Águas Calientes, também conhecida como Machu Picchu Pueblo, pequeno vilarejo aos pés da montanha, com uma surpreendente oferta de artesanato e peças em prata.
Mais alguns minutos, agora em um micro-ônibus, chega-se ao topo da montanha para iniciar o circuito a pé, pela deslumbrante sagrada cidade inca. Ela foi construída por volta de 1450, descoberta em 1911 pelo explorador norte-americano Hiram Bingham e declarada Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, em 1983.
Templos, palácios, terraços, monumentos, muralhas e canais de água, edificados com grandes blocos de pedra, sem que nenhum material os ligue, demonstram a impressionante arquitetura e engenharia do Império Inca.
A fauna e flora são retratadas em dados surpreendentes: mais de 420 espécies de aves, aproximadamente 377 espécies de borboletas, 15 de anfíbios, 25 de répteis e a maior coleção de orquídeas nativas do mundo, de acordo com a American Orchid Society (370 tipos).
Uma curiosidade: uma parte do filme “Minhas Vidas”, baseado no livro da Shirley McLaine, em que narra sua trajetória espiritual, e do qual ela é protagonista, foi gravada em Machu Picchu.
E retomando o tema gastronomia, vale registrar que, recentemente, a culinária peruana recebeu reconhecimento global: conquistou o 16º lugar na “Cool List” da National Geographic e o ceviche, uma das iguarias mais famosas do país, foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
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