Foz do Iguaçu – Templo Budista
Quem pensaria em visitar um templo budista em Foz do Iguaçu? Afinal, a principal motivação para a maioria (ou quase a totalidade) das pessoas que escolhe esse destino é ver de perto o conjunto de aproximadamente 275 quedas de água, no Rio Iguaçu. As cataratas, localizadas no Parque Nacional do Iguaçu, na divisa do Brasil (Paraná) com a Argentina (Misiones), além de Patrimônio Natural da Humanidade, são uma das 7 Novas Maravilhas Naturais do Mundo. E foram descobertas pelo conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca, em 1542.
Estive diversas vezes em Foz do Iguaçu. Em algumas, fui conhecer a incrível Usina Hidrelétrica de Itaipu; o Marco das Três Fronteiras (Brasil, Argentina e Paraguai), com obelisco de mais de 100 anos; a Mesquita Omar Ibn Al-Khatab, no bairro onde vive uma das maiores concentrações de imigrantes e filhos da comunidade árabe no mundo. Fiz o passeio de catamarã para apreciar o belíssimo pôr-do-sol; vi de perto a fauna e flora da região; e ainda me aventurei de barco bem próximo do local onde as imensas cachoeiras atingem o Rio Iguaçu, produzindo estrondo. E, inevitavelmente, incluí no roteiro visita e compras nos lados argentino (Puerto Iguazú) e paraguaio (Ciudad del Leste).
Claro que as Cataratas do Iguaçu são e continuarão sendo a maior atração da região, mas na mais recente viagem que fiz, me surpreendi com algo totalmente diferente: o Templo Budista Chen Tien, construído em 1996 pelas comunidades chinesas dos três países.
Considerado o segundo maior da América Latina (apenas perdendo para o Zu Lai, localizado em Cotia, município da Grande São Paulo), o templo exibe, em seus jardins, mais de 120 estátuas, entre elas uma réplica de concreto do “Buda Sentado”, ou o “Buda Sorridente”, com sete metros de altura; a do Buda Shakyamuni deitado; e do Buda Amitabha, esta em bronze, com dez metros de altura. Há, ainda, o Santuário Ksitigarbha, um edifício de dois andares, espaço consagrado aos Budas e serve como residência para o mestre budista. Em seu interior estão 18 estátuas Arahants, que são as guardiãs.
Por ser local religioso, recomenda-se que a visita seja silenciosa.
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Parabéns pela matéria autoral Nina Marciano. Trata-se mesmo de um destino apropriado ao viajante 60 + assim como para famílias. Eu mesma estive lá, em novembro último, com a minha.
Agradeço seu comentário Cristina! Tomara que outras pessoas tenham a oportunidade que nós tivemos de conhecer esse surpreendente templo. Abraço!
Boa dica, irei. Preciso de mais silêncios!
Paulo, espero e desejo que você vá mesmo. Vai adorar. O lugar é lindo e, além do silêncio você sentirá boas energias. Abraço