Bares, botecos e muitas opções de passeios pela bela Belo Horizonte

Por Orlando Barros*

Conhecida como a capital nacional dos barzinhos e ponto de embarque para as cidades históricas barrocas de Ouro Preto, Mariana, Congonhas, São João del-Rei e Tiradentes, Belo Horizonte oferece aos seus visitantes, com mais de 60 anos, todas as opções possíveis de bares e botecos. Seja em lugares nobres, como na Savassi ou em Lourdes, ou nos estabelecimentos espalhados pelos bairros da cidade.

Em qualquer guia turístico ou nas recepções de hotéis, a informação do melhor bar ou melhor restaurante será sempre fornecida com presteza. Mas não são apenas bares e restaurantes que fazem a alegria de quem visita a capital.

Aqui vão algumas sugestões de passeios.

• O Mercado Central é parada obrigatória que mostra o resumo das delicias mineiras: queijos, doces, temperos, linguiças, torresmo e vários bares que servem, inclusive, o famoso prato fígado com jiló.
• A Feira de Arte e Artesanato, na avenida Afonso Pena, um dos cartões postais da cidade, atrai aos domingos milhares de turistas e comerciantes de todo do Brasil, à procura de pinturas, quadros e diversos outros objetos de decoração. Não faltam também roupas e calçados para presentes ou uso pessoal.
• Subindo três quarteirões, se encontra o Circuito da Praça da Liberdade, com seu jardim e fontes de encher os olhos. Em redor da praça, vários museus que contam a história de Minas Gerais e de suas riquezas mineirais que deram o nome ao Estado. Em frente da praça, o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo mineiro, hoje aberto à visitação pública em dias determinados, com sua imponente construção do século passado e decorado com adornos importados até da Bélgica.

• Outra dica de passeio é a Lagoa da Pampulha, a 8 quilômetros do centro da cidade. É aconselhável para os mais de 60 anos a pedir um táxi ou seus aplicativos de transporte para melhor conforto da pequena viagem. Infelizmente, o transporte coletivo é hoje o principal problema da cidade. Na Pampulha, os atrativos são de encher os olhos, principalmente os monumentos projetados por Oscar Niemeyer: a singela igreja de São Francisco de Assis e o antigo Cassino da Pampulha, hoje transformado em local para eventos temporários. Tem ainda o Mineirão, o estádio de futebol que revolucionou o futebol mineiro a partir década de 1970. É um passeio que pode durar uma manhã ou uma tarde do dia.

• Para finalizar, o Parque Municipal, que ocupa uma extensa faixa da avenida Afonso Pena, tem pequenas trilhas para caminhadas, lagos, pedalinhos e brinquedos para crianças e adolescentes, além do Teatro Francisco Nunes, sempre com atrações culturais nos fins de semana. E o Parque das Mangabeiras, um pouco distante, 3 quilômetros, que exige também um táxi ou aplicativo de transporte. Oferece trilhas para caminhadas, diversos equipamentos para lazer e esportes, no meio de uma extensão de mata nativa. Fica aos pés da Serra do Curral que deu o nome ao primeiro povoado – Curral Del Rey – que se transformou depois em Belo Horizonte, a jovem capital de 126 anos de fundação.

* Orlando Barros é mineiro de São João del Rei e jornalista profissional. Adora viajar e conhecer novos destinos, mas os preferidos certamente estão nas Minas Gerais.

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Crédito das fotos: Qu4rto Studio 

Seção destinada a sugestões de viagem e como ampliar a experiência em localidades e produtos turísticos, sempre a partir do olhar de profundo conhecedor do destino.