Recente pesquisa de mercado – “A revolução da longevidade” – realizada pela agência de publicidade AlmapBBDO, revelou que pessoas mais velhas sentem-se invisíveis e desconsideradas pela comunicação. A matéria sobre o tema, veiculada no jornal Meio & Mensagem e assinada por Giovana Oréfice, traz
outros dados interessantes como este: daqui a três décadas, o Brasil será o sexto país mais velho do mundo, segundo o IBGE.
“Oportunidade essa para um mercado que pode representar 15% da população em termos do público 60+. O nicho é o que mais compra e aluga imóveis, além de ter renda familiar 9% superior à média das famílias brasileiras. Seus hábitos digitais são relevantes. 70% e 64% dos 50+ acessam a internet e as redes sociais, respectivamente, todos os dias. E, 43% fizeram compras online no último ano”.
Universo da pesquisa – Ao lado da Qualibest (instituto de pesquisas de mercado), a AlmapBBDO ouviu 1.055 pessoas das classes ABC, de todas as regiões do Brasil, entre 20 e 85 anos. Já com a Favela Diz (instituto de pesquisa feita por pessoas da comunidade), outra amostra contou com 300 indivíduos, também entre homens e mulheres dos 50 aos 85 anos, residentes em Paraisópolis, em São Paulo.
De acordo com informações do Instituto Locomotiva e da Kantar Ibope Media, reunidos no estudo da AlmapBBDO, “para mais da metade (59% e 58% das classes AB e CE, respectivamente), é essencial ter laços bem estabelecidos.
Neste sentido, a presença da família foi mencionada pelos dois grupos. No que diz respeito ao estilo de vida, 66% receberam amigos em casa no último mês, enquanto 46% querem viajar igual ou mais do que 10 anos atrás e 42% têm a atividade como prioridade. Ao mesmo tempo, 33% fizeram mudanças e reformas no último ano e 18% disseram que guardam e investem dinheiro de olho no futuro.”