Turismo

Jundiaí, no interior paulista, destino para se surpreender e desfrutar

Visita a vinícolas que envasam vinho de qualidade, produção artesanal de massas autênticas a lá italiana, geleias, queijos e cervejas. Acrescente pegar frutas direto do pé, incluída a uva niágara rosada, marca registrada de Jundiaí, no sistema colha e pague. E está iniciada a imersão pelo turismo rural. Mas o destino oferece muito mais em cultura, tradição e descobertas.

Ao todo oito rotas turísticas (da Uva, do Vinho, Terra Nova, Cultura Italiana, Cerveja Artesanal, Brincar, Castanho e Centro Histórico) em breve serão 10, e 80 passeios oferecidos ao visitante de todas as idades e que atendem gostos variados. A diversidade de atrativos turísticos de Jundiaí, no interior de São Paulo, convida a explorar o território sem pressa, com espírito contemplativo e desbravador. A cidade é para desfrutar, sem abusar do trocadilho, já que o destino integra o “Circuito das Frutas” do Estado.

Localizada a pouco mais de 50 quilômetros da capital e muito próxima a três dos principais aeroportos do País, Cumbica, Congonhas e Viracopos, a localidade é um oásis. Um misto de lazer ao ar livre, paladar, cultura e mergulho na tradição dos imigrantes, em especial a dos colonos italianos. Tem natureza privilegiada, cravada ao pé da Serra do Japi e guarda sinais de vida bucólica, apesar da proximidade com outro grande centro, a cosmopolita Campinas.

Do café ao cultivo da uva

Propriedades rurais e familiares, que reproduzem modo de vida comunitário, ainda com suas nonas e nonos ou, outros, com as lembranças e costumes transmitidos geração após geração. Os primeiros chegaram ao Brasil, no final do século 19 e migraram da cultura do café para cultivo da uva na região.

Leia + sobre Jundiaí e sua gente na página de Personagem, nesta mídia

A Niágara Rosada é a espécie símbolo e exclusiva de Jundiaí, planta importada da América do Norte e, por condições variadas e algumas não identificadas, sofreu o que os técnicos da viticultura denominam mutação somática.

A niágara rosada reina soberana
crédito: Anderson Tomasetto

Passeio pelas vinícolas

As visitas às vinícolas de Jundiaí convidam a descobrir o maravilhoso mundo da bebida. Não espere encontrar equipamentos antigos. As instalações e utensílios são modernos e o modo de produzir e armazenar o vinho de última geração. Jundiaí conta com 21 vinícolas e vale cada gole e cada informação transmitida nas visitas guiadas (@maniadejundiai).

A exemplo da vinícola Castanho (@vinicolacastanho), que desde 1968 produz qualidade em modernos tonéis e tem rótulo premiado na sua coleção. O visitante é recebido pelo casal de proprietários e circula pela loja, igualmente servida da gama de vinhos, licores, espumantes, cachaças e sucos.

E o percurso promete. O desembarque segue para a vinícola Oliveira (@vinicolaoliveira). A degustação, na qual se destacam espumantes de alto padrão e outras variedades do vinho, acontece ao ar livre, seguida de muito conhecimento transmitido. E o visitante recebe a informação de que quando o vinho chega ao ápice da maturação, a nona, numa tradição familiar, que vive a poucos metros do local onde ficam os tonéis e a adega, providencia uma pizza a ser saboreada pelos descendentes que trabalham na lida.

A Saccomani (@vinicolasacomani) que conta com uma coleção de vinhos de espumantes a tintos de qualidade, recebe o turista na degustação agendada que permite uma pitoresca cena: a abertura da garrafa de vinho apenas com a ajuda de um facão. O gesto de maestria do enólogo que livra o interior do frasco de qualquer estilhaço de vidro.

A Adega Maziero (@adegamaziero), que começou a comercializar o seu vinho em 1954, pelo seu patrono Pedro Maziero, quando ainda criança, tem uma produção de 100 mil garrafas/ano. A variedade vai dos finos, de mesa, sucos e licores. E um feito a ser registrado diferencia a marca. Em 2007, a adega foi selecionada para produzir o vinho quando da celebração do Papa Bento XVI em visita ao Brasil. O rótulo, que virou vinho canônico em junho deste ano e foi confirmado pelo Papa Francisco, é o Rosê Niagara Suave.

Um bruch no Bella Matina vale a visita

Café Colonial, festa de sabor

Se num sábado ou domingo a vontade de tomar um café-da-manhã completo e recheado de delícias bater no seu estômago, Jundiaí é o endereço. O Café Bella Mattina (@cafecolonialbellamattina) e o Café Quinta dos Alves (@quintadosalves), são duas opções que fazem da mesa um desfile de sabor, cor e texturas que vão de bolos, tortas, geleias, pães diversificados, sucos e o melhor, em contato com a natureza quase que intocada da localidade. E com particularidades: no primeiro boa música ao vivo e no segundo a cocada da casa elaborada pela Vovó Nazaré que é de saborear sem limite e nem hora para acabar.

Café colonial, pro dia nascer feliz

Requinte à mesa, uma grata surpresa

Um Festival de Massas na Família Brunholi Restaurante (@villabrunholi) resgata as origens italianas e é programa obrigatório para os bons gourmets. Tendo à frente a empresária Sandra Brunholi (veja seu perfil e história em “Personagem” nesta edição), o ambiente acolhedor de uma autêntica cantina é para guardar na memória afetiva e uma festa para o paladar.

O restaurante Villa Japi (@……) tem estrutura e padrão à mesa de cozinha internacional. Os assados pelo processo de defumação, de carnes em cortes especiais e vegetais, são elaborados com uma particularidade, a queima de toras apenas de árvores frutíferas, fartas na região de Jundiaí.

Risotos originais e um conjunto de combinações em que o requinte é servido à mesa fazem do restaurante Rosa do Horto (@rosasdohortogastronomia) uma alternativa gastronômica destacada no roteiro de onde comer no destino. As mesas dão vista a um imenso jardim de roseiras de cores diversas, que mais lembra um quadro de Monet. 

Na cervejaria Giffa Bar da Fábrica (@giffacervejaria) comer um joelho de porco e bolinhos de carne suína é para quem pretende encerrar a noite em alto estilo. Os rótulos da bebida artesanal, produzida no local, convidam à harmonização. Uma parede envidraçada revela todas as etapas de fabricação da cerveja.

E o que dizer do Kiosque da Roseira (@kiosqueroseira)? Num ambiente com mesas muito concorridas, o lugar serve a já consagrada coxinha de queijo, patrimônio imaterial da Unesco e também versões doces do requisitado salgado.

@turismojundiai

@comturjundiai

@destinojundiahy

@abbv_brasil 

2 comentários

  1. Julio Cardial diz:

    Nossa que delícia deu água na boca aqui. E o melhor de tudo tão pertinho de São Paulo. Não sabia que havia esse circuito gastronômico fiquei com muita curiosidade de provar esses vinhos.

  2. Cecília Fazzini diz:

    Jundiaí é uma gratíssima surpresa. Vale muito conhecer os diversos roteiros do destino.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *